terça-feira, 16 de julho de 2013

Caneta Bic 2

Essa caricatura é uma brincadeira que fiz em 2005 usando caneta bic preta. Ficou uma figura meio andrógino, mas gostei de desenhar...com ela participei do CaricaTour - Il giro del mondo in caricatura, exposição virtual realizado em 2008 e organizado pelo site italiano Fanofunny. Do Brasil participaram Amorim, Biratan Porto, João Bosco e outros, além de caricaturistas de várias partes do mundo como: Irã, Argentina, Argélia, Itália, Turquia, Romênia, Polônia, Sérvia, Colômbia, Índia, Croácia, Russia, etc.

O Führer por Márcio Zago.


terça-feira, 9 de julho de 2013

Sessão Clone 2

Outra brincadeira publicada no Boletim do Garatuja de 2005. Como disse anteriormente, eu pegava  a piada de algum humorista conhecido, no caso o Péricles, e recriava uma gracinha qualquer em cima dela, claro que adaptando ao contexto local. Acho desnecessário explicar o porque dessa ironia.  Segue o texto, o cartoon original e a cópia clonada:

Nos anos cinqüenta a revista O Cruzeiro chegou a ter uma tiragem semanal de 700.000 exemplares, ou seja, 2.800.000 revistas por mês. Verdadeira Rede Globo da época. Numa de suas páginas centrais, ocupando a folha inteira e a cores, figuraram durante anos as piadas do Amigo da Onça, personagem criado pelo cartunista Péricles, que se tornou lendário. Ficou tão popular quanto qualquer celebridade de hoje. Na maioria das casas havia até um bibelô (muito em moda na época), com a figura do Amigo da Onça. Ele disputava com o pinguim o espaço da geladeira. Era quase obrigatório que as barbearias ostentassem, na parede, um cartaz do Amigo da Onça. Esse sucesso todo, a despeito da maciça exposição na mídia, deve-se à pertinência do personagem. O Amigo da Onça revela traços do caráter do brasileiro, e nisso Péricles acertou na veia. Péricles de Albuquerque Maranhão era pernambucano, nascido em 1924. Viveu somente trinta e sete anos, quando cometeu suicídio. Apesar do trágico fim, dizem que Péricles era originalmente engraçado. Meu sogro conviveu com ele , durante o Tiro de Guerra, no Rio de Janeiro, e conta que, de certa feita, pelotão formado, aparece um sargento furioso empunhando uma marmita, e, aos berros, exige a retaliação do larápio surripiador de frango assado. Péricles, peito estufado e cara de cínico, só lambia os beiços para delírio dos pracinhas. Após a morte de Péricles, o personagem Amigo da Onça, ainda viveu muitos anos na revista O Cruzeiro, desenhado por Carlos Estevão (Vide Sessão Clone 1), e outros cartunistas da equipe.